Ele do carro.
Eu da chuva.
Ele no carro que não pegava.
Eu pegava chuva.
Ele me olhou de dentro. Pegou, pediu ajuda.
Eu quase sem força, energia. Entreguei a mão.
Empurrei seu carro como quem usa a mesma força pra empurrar caminhão.
Já estava no quase do sem força (lembra?), agora era eu pedindo uma mão.
Peguei uma carona.
Um novo caminho.
Ele já pegava velocidade, caminho distante.
Um novo horizonte.
Um caminhão.
Estrada. Eu. Ele. Ão.
terça-feira, 31 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Que seja "ão" sempre, tudo.
Menos a saudade.
Postar um comentário